quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A Revelação Através De Parábolas

A Revelação Através De Parábolas  |  Pr. Olavo Feijó

Marcos 4:11 - E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus,
mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas,

Quando os discípulos de Jesus perguntaram sobre Seu ensino através de parábolas,
"Jesus disse a eles - A vocês Deus mostra o segredo do Seu Reino. Mas para os que
estão fora do Reino tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem nada e
para que escutem e não entendam; senão, eles voltariam para Deus e Ele os perdoaria" (Marcos 4:11-12).

Crentes ou não crentes, somos limitados. Primeiro, porque somos humanos, feitos “do pó da terra”. Segundo, porque o Criador é essencialmente diferente das Suas criaturas. Por isso, Cristo nos concedeu o Seu Espírito: “para ensinar toda a verdade a vocês” (João 16:13).
Entender a mente de Deus, consequentemente, exige abandonar as nossas próprias crenças eobedecer a mensagem do Pai: “Jesus respondeu – A pessoa que me ama obedecerá a Minha mensagem e o Meu Pai a amará” (João 14:23). O pecado do mundo é a sua decisão de não obedecer a Deus. E exatamente por causa do pecado, só entendemos e aceitamos ao Senhor quando nos submetemos à ação do Espírito de Cristo.

Ainda hoje, o Senhor emprega parábolas para aperfeiçoar nossa vida em Cristo. Nem sempre as entendemos e isto nos entristece e desanima. Aos poucos, vamos

Extraído: Amor em Cristo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Podemos disciplinar os filhos dando palmada?

Pr. Silas, na Bíblia é dito que devemos educar as crianças e até fustigá-las com vara. Isso é algo metafórico ou literal? Eventualmente, podemos dar palmadas em nossos filhos para discipliná-los ou é melhor usar outros métodos?

Educar os filhos é mais do que um direito dos pais; é um dever. Em Provérbios 23.13, é dito: Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Contudo, esse tipo de disciplina com a vara — leia-se palmadas — só deverá ser aplicado à criança com mais de três anos de idade, após seus anos formativos [aproximadamente de um a três anos].
Uma criança de um a dois anos ainda é praticamente um bebê. Não tem noções exatas do que é certo ou errado. Então, se ela levantar a mão para dar um tapinha no rosto da gente, estará agindo sem refletir sobre isso. Sendo assim, não é necessário os pais baterem nela, para repreendê-la, até porque ela não entenderá e não tirará lição alguma disso. O ideal é o pai ou a mãe desviar-se do tapa e segurar as mãozinhas da criança para ela não repetir a ação.
É evidente que, mesmo quando um filho tem condições de entender a correção que está recebendo, os pais não devem aplicar castigos despropositados nem exagerados. Em texto algum da Bíblia é recomendado aos pais infligir abusos físicos, emocionais ou morais aos filhos. Não é isso que é fustigar com a vara.
Nenhum pai ou mãe tem o direito de espancar seu ¬filho, de tirar-lhe a comida, promover humilhações morais etc. Isso não é disciplinar, é abusar física e emocionalmente da criança, traumatizando-a; é uma prova de desequilíbrio dos pais, e, de acordo com as leis civis, eles podem até perder a guarda do filho, se for comprovado o abuso/a violência doméstica.
Disciplinar um filho é mais do que corrigir um mau comportamento dele, substituindo o errado pelo certo. Implica levá-lo à reflexão sobre seus atos e ao arrependimento sincero. A finalidade da disciplina é não apenas ensinar a criança a obedecer aos pais e às autoridades; é permitir que ela assimile valores e princípios éticos e morais, entendendo que estes são fundamentais a uma vida plena e saudável e a relacionamentos construtivos.
A arma mais poderosa da educação é o amor dos pais pelos filhos. Existem gestos, olhares e atitudes que os pais podem usar para demonstrar ao filho que não estão gostando do que ele está fazendo e impor-lhe limites. Na maioria dos casos, basta uma conversa. Somente em alguns momentos extremos, precisarão usar a amorosa correção física, punindo o mau comportamento do filho, pois, se não o fizerem, a “vida” o fará.
A disciplina, é claro, deve ser apropriada a cada fase em que o filho se encontra. Mas, qualquer que seja a idade dele, não convém gritar, fazer gestos obscenos ou bater boca com ele, para que não se torne uma pessoa nervosa, violenta e/ou briguenta. Aos pais cabe educar e zelar pelo bem-estar físico, emocional e espiritual dos filhos. Recomendo, então, que orem pedindo ao Altíssimo amor e sabedoria, para criá-los no temor a Deus, e que cultivem o hábito de ler a Bíblia em casa, ouvir louvores, ir à igreja.
Os pais devem evitar deixar seus filhos muito tempo em frente à televisão ou totalmente entregues aos cuidados de outrem, para que eles não se sintam menosprezados pela falta de atenção e diálogo com os pais.
É preciso que os progenitores reservarem um tempo diário para dar mais atenção à sua prole e conversar com ela. Caso contrário, a televisão, as revistas, a Internet, os jogos de videogame e os amigos exercerão maior influência sobre as crianças do que os pais e seus valores positivos.
Lembre-se: pais ausentes geram filhos insubmissos. Pais desequilibrados geram filhos depressivos. Pais descrentes geram filhos desviados. Pais altivos geram filhos sem limites. Pais violentos geram filhos agressivos. Pais inconstantes geram filhos superficiais. Pais irresponsáveis geram filhos desordeiros.
Não permita que seu filho se torne desequilibrado, insubmisso, egoísta, ambicioso, violento nem promíscuo. Faça a diferença, ensinando-lhe o amor e as leis de Deus pelo seu bom exemplo.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Provérbios 13.14; 19.18; 22.15; 29.15,16; Efésios 6.4; Colossenses 3.21; Hebreus 12.7
Livros Como conquistar a obediência dos Filhos, de Scott Turansky e Joanne Miller; Pais e filhos no Reino de Deus, de Myles Munroe; Bons pais, filhos melhores, de Silas Malafaia, publicados pela Editora Central Gospel.

Este Homem é você...

Eu Sou Este Homem...  |  Pr. Olavo Feijó

2 Samuel 12:7 - Então disse Natã a Davi: Tu és
este homem. Assim diz o SENHOR



Deus disse: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;
Depois que pecou contra Bete-Seba e armou a morte do marido dela, “o Senhor Deus
mandou que o profeta Natã fosse falar com Davi... Então Natã disse a Davi: Esse homem
é você” (II Samuel, 12:1,7).

A Bíblia nos revela um Deus que usa diferentes maneiras, para instruir e corrigir
indivíduos de diferentes personalidades. Ele usa castigo direto. Usa também o
conselho dos amigos. Em outras oportunidades, permite doença e outras provações.

No caso de Davi, o Senhor usou Natã. Orientado pelo Senhor, o profeta contou uma
história que retratou a maldade premeditada do rei. Pego de surpresa, Davi condenou
veementemente o crime do vilão da história. Quando Natã exclamou “esse homem é
você”, o rei caiu em si e ficou arrasado. Depois de muito sofrimento, inclusive com a
morte do filho, fruto do adultério, Davi arrependeu-se, confessou seu pecado. E
escreveu o Salmo 32!
Abençoado é o cristão que, após tomar consciência dos seus desvios e pecados,
volta-se para o Senhor. Reconhecimento dos próprios erros é a marca do cristão com
capacidade de crescer espiritualmente. Depende, entretanto, da pessoa a quem
abrimos o coração. Se o remorso nos assalta, ao invés do arrependimento, viramos
vítimas de Satanás. Como aconteceu com Judas. Se, porém, fazemos como Davi e
nos agarramos com Deus, o arrependimento e a confissão de pecado nos preparam
para o perdão divino, bem como nossa restauração espiritual. Vivamos o Salmo 32...