terça-feira, 31 de julho de 2012

Comece por Alfa, termine por Ômega

E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:Apocalipse 2:8.
Escrevendo Sua carta à igreja de Esmirna, é assim que Jesus se apresenta: “Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o último, que morreu e tornou a viver.”
É significativo que Jesus relacione Alfa e ômega com “morte” e com “vida”. Morte é descontinuidade. Vida é completude, dentro do grande propósito divino. Mais de uma vez, desde Gênesis até Apocalipse, fomos informados que a primeira criação cederia lugar à última criação, a dos “novos céus e da nova terra”. Imagem semelhante é usada por Paulo, quando fala do Primeiro Adão e do Segundo Adão. A primeira criação é provisória, mas necessária. A realidade final é a do Cristo ressuscitado, da qual iremos compartilhar quando também ressuscitaremos.
Nossa primeira realidade com Cristo Jesus deve acontecer com “tribulação”. Jesus veio para um mundo atribulado, no qual pecado e rejeição, desde o “princípio”, já possuíam um papel a desempenhar. Um dos mais antigos livros da Bíblia, o de Jó, retrata perfeitamente o projeto divino através deste mundo injusto. Ao vir a este mundo, para morrer, o objetivo do Alfa foi vencer definitivamente a morte, abrindo caminho para o Ômega, para a perfeita eternidade com o Senhor. Nosso desafio cristão, ao começar com o Alfa de Jesus, é permanecer fiel até a primeira morte. Porque “se com Ele morremos, com ele também viveremos”. Lá, então, viveremos para sempre o Ômega.
Pr. Olavo Feijó

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Amor de Cristo é plenitude



E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.(Efésios 3:19).
Dizer que “Deus é amor” é mais do que uma definição teológica da 1ª. Carta de João. Seu conteúdo está acima da nossa compreensão. Por isso, Paulo nos ensina que o caminho é viver o amor de Cristo. “E conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.”
O apóstolo Paulo usa um capítulo inteiro da sua Primeira Carta aos Coríntios só para descrever a extensão do amor como o dom maior do Espírito Santo. Quanto mais lemos sobre as dimensões do amor, mais vai ficando evidente a nossa incapacidade humana de amar. Por isso, o mesmo apóstolo afirma que “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro”. É uma postura de resposta. E de resposta profunda, autêntica, porque “o amor de Cristo nos constrange”.
A pergunta que Jesus fez a Pedro é a mesma que Ele nos faz, hoje em dia, cada vez que nós O negamos. A pergunta, que nos persegue é: “Tu me amas?”. A pergunta não é “tu Me entendes?”. A pergunta não é “Tu Me apoias?”. Uma vez. Duas vezes. Três vezes – e a pergunta é a mesma: “tu Me amas?”. Não há outra maneira bíblica de crescermos “na graça e no conhecimento da verdade”. Para que sejamos “cheios de toda plenitude de Deus” o único caminho é “conhecer, vivenciar o amor de Cristo.
Pr. Olavo Feijó