terça-feira, 26 de junho de 2012

Eu Quero: Você Quer?


E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Terminado o Sermão do Monte, Jesus desceu para o vale. Foi então que um leproso pediu que o Mestre lhe curasse. “Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse – Quero. Seja purificado. Imediatamente ele foi purificado da lepra” (Mateus 8:3).
Jesus, então, fez questão de explicar ao ex-leproso que toda purificação tem um preço, que deve ser pago: “vá ao sacerdote e apresente a oferta que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”. Nesta frase, aparentemente simples, o Senhor nos mostra as implicações naturais da experiência de ser curado. Fisicamente e, também, espiritualmente. O dever do curado é dar testemunho, proclamando ao mundo sua nova condição de purificado e apontando ao mundo a origem da purificação. Gostemos ou não, toda sociedade possui suas leis e ordenanças. E o mínimo que a justiça requer é “dar o seu ao seu dono”.
Queremos, de fato, ser purificados? Em outras palavras: queremos pagar o preço da santificação? Estamos dispostos a abandonar o comportamento extremamente enfermo do nosso passado? E queremos dar “testemunho”, confessando ao mundo que nossa transformação surgiu do “toque” de Jesus Cristo em nossas feridas? Até que ponto entendemos os pedidos de nossas orações? É óbvio, lendo os Evangelhos, que o Senhor quer. Ele quer nos tocar. Ele quer nos purificar. Nosso preço a pagar é uma mudança de vida. É largar os hábitos de nossa lepra. É oferecer, ao nosso Sumo Sacerdote, a oferta da nossa nova vida. É viver em “novidade de vida” para “dar testemunho. “Eu quero…você quer?”
Pr. Olavo Feijó